Flávia Lopes e Mariana Rocha - 1º C
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Poesias Afro-brasileiras
É inegável que a cultura africana trouxe forte influência para os brasileiros e hoje falaremos um pouco sobre a literatura afro-brasileira.
No campo literário, os poetas afro-brasileiros utilizaram bastantes expressões populares, ligadas à exaustão, com o intuito de evidenciar por este meio, a resistência aos padrões. Tais vocabulários e expressões originadas na oralidade africana significam sentimentos, atitudes, hábitos, costumes, atividades, festas, e a própria identidade. Observe o poema abaixo:
Cadu, calu, catimbeiro
Funileiro, catimbó
calixto, catimbozeiro
mandingueiro, fato, forró
barucajé, calundu
angu, cuscus, preto anun
Toré, Katé, Zé, Calunga
Ciência, maré, mundrunga
Malemolência adaké
Odum, futun, xequeté
Maculelê, Kiprocó
Zuada, zumba, cacimba
cabaça, cambinda, zoró
Fuzué, pixaim, munhanha
Caxinguelê na curimba
Tarimba, timba, filô
Aguágua era o negro ximba
kubata gonguê, pito.
(CORREIA, 2006:36)
O poema acima retrata a contribuição africana na linguagem. O enriquecimento da nossa língua é devido à introdução de vocábulos resultantes do Quimbundo, Ioruba, Efik, Font. Estes idiomas deixaram rastros, e vocábulos que possuem valores semânticos ligados a culinária, a medicina, danças, instrumento de trabalho, meios de transporte e etc. O legado africano nos poemas dos autores afro-brasileiros são formados por elementos ricos que servem, na maioria das vezes, para a preservação da memória e valorização dos costumes dos ancestrais e da presença negra na formação cultural brasileira.
Flávia Lopes 1º C
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Ashansú - Carlinhos Brown
Obaluaê
Babalorixa-ê
Babalorixá, atotô
Babalorixa-ê
Ê Nirê, Nirê
Ê Nirê, Nirê
Babaolorum xexê salerojá
Babaolorum xexê salerojá
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Meu padrinho é obaluê
orixá ê
Meu padrinho é obaluê
orixá ê
Meu padrinho é obaluê
orixá ê
Meu padrinho é obaluê
orixá ê
Ê Nirê, Nirê
Ê Nirê, Nirê
Babaolorum xexê salerojá
Babaolorum xexê salerojá
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Babaluaê, Babaluaê, Babaluaê, Babaluaê, Babaluaê ...
Atotô Babá
Atotô
Azassum
Atotô omolú
Babalodê alorê minazú didê
Olorum modupê
Olorum didê
Kalofé
Kalofé
Babaolorum xexê salerojá
Babaolorum xexê salerojá
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Babalorixa-ê
Babalorixá, atotô
Babalorixa-ê
Ê Nirê, Nirê
Ê Nirê, Nirê
Babaolorum xexê salerojá
Babaolorum xexê salerojá
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Meu padrinho é obaluê
orixá ê
Meu padrinho é obaluê
orixá ê
Meu padrinho é obaluê
orixá ê
Meu padrinho é obaluê
orixá ê
Ê Nirê, Nirê
Ê Nirê, Nirê
Babaolorum xexê salerojá
Babaolorum xexê salerojá
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Babaluaê, Babaluaê, Babaluaê, Babaluaê, Babaluaê ...
Atotô Babá
Atotô
Azassum
Atotô omolú
Babalodê alorê minazú didê
Olorum modupê
Olorum didê
Kalofé
Kalofé
Babaolorum xexê salerojá
Babaolorum xexê salerojá
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Aê nirê, Nirê ô
Significados de algumas palavras africanas encontradas na musica:
Obaluaê - "Rei, senhor da Terra"
Ashansu - é uma das qualidades do orixá Omolu, também conhecido por Obaluaye.
Babalorixa - é um sacerdote e líder de um centro de culto de uma das religiões afro-brasileiras.
Obaluaê - "Rei, senhor da Terra"
Ashansu - é uma das qualidades do orixá Omolu, também conhecido por Obaluaye.
Babalorixa - é um sacerdote e líder de um centro de culto de uma das religiões afro-brasileiras.
Mariana Rocha, Monique Rocha e Ruth Machado - 1º C
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Uma língua chamada Portuguesa
O legado africano trouxe muitas influências para nossa cultura brasileira, principalmente a baiana. Com a chegada dos escravos africanos, a comunicação tornou-se uma barreira entre eles, onde tiveram que criar sua própria linguagem para assim se entenderem.
A influência da comunicação entre nós se deve a um fator muito importante: o iorubá. Este idioma é proveniente dos negros vindos da Nigéria, onde podemos notá-la na culinária e na religião. Alguns dialetos conhecidos de origem africana são: angu, acarajé, abadá, bobó, orixá, etc.
O negro não influenciou apenas no modo de falar ou na culinária. Ele também fez parte de uma importante contribuição socio-cultural, quanto à questão dos ritmos. O samba, por exemplo, é consequência dos angolanos. Antes chamado de semba, sofreu várias mutações, chegando ao Rio de Janeiro e atualmente este ritmo é uma característica de todas as regiões brasileiras, ganhando novos instrumentos.
Além do samba, nossa cultura recebeu fortes influências dos escravos, seja ela no afoxé, no pagode, e até em festas folclóricas como a do maracatu. Os africanos também trouxeram instrumentos, como o berimbau, a cuíca, o reco-reco, o afoxé, que é um instrumento de percussão bastante conhecido, entre outros.
A interferência na pronúncia também é atribuída a cultura africana. Uma característica denominante é o "corte" da última consoante das palavras transformando-as em vogais, devido a estrutura silábica das palavras em banto e em iorubá, que nunca terminam em consoante. Alguns exemplos são: "pegá", "falá", "dizê", "cumê", "celulá". Podemos perceber também que o "cantado" baiano é devido a inúmeros dialetos africanos.
Com o passar do tempo, observamos que a cultura africana sempre esteve presente em nós. Seja no jeito de falar, na música, em poemas, ou até mesmo no nosso dia-a-dia, temos a certeza de que possuímos raízes negras em nossa sociedade, ou seja, a cultura africana foi um determinante para a construção dos nossos dialetos e vocábulos , que se tornam cada vez mais ricos e diversificados.
Flávia Lopes e Ruth Machado.
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